Existe algo de muito sutil em retratar alguém. Nunca se trata apenas da figura
humana. Cada pessoa é mais que uma figura: uma figura de linguagem, viva.
Vivendo nas linguagens de uma figura, que morre. Sabemos que já é bem difícil
captar a nota essencial de cada rosto. Muito mais difícil, ainda, é agradar com
isso. Para agradar, é preciso saber que cada rosto revela traços daquilo que o
sujeito esconde no coração, ler esses traços, e tocar nesse assunto com
delicadeza.
As coisas ainda não estão prontas por aqui, mas é
apenas questão de tempo. Me sinto muito inspirado com o novo ambiente. Estamos
pensando em um espaço que estimule a experiência do encontro junto a arte.
Recebi minha amiga @rsilvajuliana que posou para um retrato enquanto
conversamos sobre a vida, trajetória, arte, psicanálise, trivialidades e amor.
Nada como se despedir com a certeza de que ainda estamos juntos, na memória de
um encontro bonito.
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